terça-feira, 1 de julho de 2008

Totalitarismo política e economicamente

Fascismo

O Fascismo desenvolveu uma oposição ao socialismo e o comunismo.

Até ao inverno de 1914, Mussolini é um socialista. Em 1919, quando são lançados os fasci em Milão, não têm uma doutrina, mas têm um programa e, sobretudo, têm a "fé". Rejeitam o Socialismo reformista de Bernstein, integrando a "esquerda revolucionária" que privilegia a doutrina da acção. Depois da Gurra Civil Espanhola, o Socialismo reformista estaria já morto como doutrina. Nessa altura, com as expedições punitivas da Itália decorrendo em pano de fundo, os fasci estavam confrontados com várias forças politicas - "liberais, democratas, socialistas, maçónicos, e com o Partito Popolare" – , e respectivas doutrinas. Isto enquanto enfrentavam vários problemas; como o da relação entre o indivíduo e do Estado; o da relação entre autoridade e liberdade; e o problema nacional italiano.

No Socialismo, considera-se que o Estado é meramente uma "ferramenta do povo", algumas vezes chamado de "mal necessário", que existe para servir aos interesses do povo e proteger o bem comum (e algumas formas de socialismo, como o socialismo libertário, rejeitam completamente o estado). Já o Fascismo crê no Estado como um fim em si mesmo, e digno de obediência e subserviência por parte do povo.

O Fascismo rejeita as doutrinas centrais do Marxismo, que são a luta de classes e a necessidade de substituir o capitalismo por uma sociedade controlada pelo operariado

Segundo Mussolini, o Fascismo estaria agora a abrir uma nova época realizando uma síntese doutrinária que a todas superaria. Encontrara um campo de doutrinas em ruína, a partir das quais construíra um novo edifício - "O fascismo, das ruínas das doutrinas liberal, socialista, e democrática, extrai aqueles elementos que têm ainda um valor de vida."


Nazismo

Do ponto de vista econômico, o nazismo e o fascismo estão relacionados.

É importante fazer notar que a concepção nazista da economia internacional era muito limitada. A principal motivação do partido era incorporar no Reich recursos que anteriormente não faziam parte dele, pela força e não através do comércio. Isto fez da teoria económica internacional um fator de suporte da ideologia política em vez de uma trave mestra da plataforma política, como na maioria dos partidos políticos modernos.


Para a ideologia hitlerista, a sociedade ocidental vivia um processo de decadência, atribuída a uma contaminação social que tinha como dois fatores principais os judeus, no plano étnico, e os comunistas, no plano ideológico. Uma vez erradicados ambos, a nação alemã estaria purificada e livre para alcançar seu papel de supremacia na Humanidade, segundo a promessa nazista. Assim, a reforma do mundo seria um processo de "purificação", "higienização" e "embelezamento", ainda que isto significasse o extermínio físico de indivíduos (incluindo ainda os chamados "arianos" com deformidades físicas e doenças mentais).




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