terça-feira, 1 de julho de 2008

O Brasil suportaria um regime “nazi-fascista”?



Nazismo e fascismo são temas que geralmente causam certa aversão e logo nos remete à idéia de autoritarismo, morte, terror, preconceito e genocídio. Quando analisamos as diversas atrocidades que sofreram as populações submetidas a esses movimentos, lembramos também de muitos que os apoiavam e surge então uma habitual questão: Como existiram pessoas capazes de serem a favor de tais atos e idéias de intolerância e crueldade?

A maioria da sociedade diz que regimes como esses são inaceitáveis, que jamais se deixariam submeter a ideais assim e também é comum acusarem seus adeptos de insensatos e inconseqüentes. Porém, tais concepções podem ser consideradas demonstrações de típicos conceitos que ignoram o contexto em que os fatos ocorreram.

Será que, na mesma situação, os brasileiros que se dizem incapazes de ser adeptos a tais regimes, conseguiriam suportar a sua implantação? Diante dessa questão, vários diriam que jamais deixariam que autoritários, como Hitler e Mussolini, "tomassem conta" do país e praticassem tantas insanidades. Mas, de fato, a sociedade por mais sensata e resistente que seja, não suportaria tão facilmente tais regimes.

Além disso, seria praticamente impossível um movimento baseado em um conceito de pureza étnica, como o nazismo, em um país como o Brasil em que domina uma completa miscigenação, não sendo possível definir a real etnia de cada indivíduo.

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